Um crime contra a mulher, iniciado na noite de ontem, 23, e perpetrado até a madrugada desta sexta-feira, 24, segundo moradores da rua Bahia, Residencial Trizidela, chamou a atenção da Polícia Militar pela falta de humanidade do agressor, ainda não identificado.
De acordo com tenente Humberto, quando a polícia chegou chamada por vizinhos, a mulher estava bastante machucada, com várias escoriações pelo corpo.
Pior, segundo o oficial PM, que comandava a guarnição, foi perceber o estado psicológico de desespero de um bebê de menos de 3 meses de vida que teria ouvido gritos do agressor quase a noite toda e até sido vitimado, inocentemente, por apertos violentos nos braços.
A mulher foi levada pela Polícia Militar à delegacia para registrar o Boletim contra o homem que continua sendo procurado. Abaixo trechos da fala de tenente Humberto falando sobre este caso:
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“Ela nos relatou o seguinte, que ele chegou em casa, crime de natureza passional, falando sobre a criança, sobre que não queria mais nada com ela, coisa de foro íntimo que não cabe aqui especificar, mas o que eu posso falar que o crime foi de motivo fútil e também, a meu ver, grave em relação, principalmente, à criança”
“Agrediu fisicamente a companheira, deixou vários hematomas nela e violentou o bebê, pegando pelo braço, sacudindo, a criança estava transtornada quando chegamos lá e passamos a noite, praticamente, toda atrás desse cidadão que praticou esse crime que, a meu ver, muito grave (…) A mãe estava bastante lesionada, com escoriações pelo corpo, nós a trouxemos para a delegacia para fazer os devidos procedimentos legais, exame de corpo de delito, registrar a ocorrência e em relação à criança o que se observou foi nem tanto a violência física, mas sim a psicológica, a criança estava transtornada com os olhos bastante ‘arregalados’, com medo, sendo resguardada por moradores da vizinhança”
“O que chocou a nossa guarnição foi, simplesmente, o fato de um cidadão agredir psicologicamente um bebê que não tem nem 3 meses, isso, realmente, deixa a gente sensível de ver um ser humano praticando isso contra uma criança inocente”
“Nós continuamos a busca atrás dele, o flagrante ainda não se exauriu. Nós estamos atrás dele, sabemos onde trabalha e onde ele mora. Tão logo a gente possa localizar a gente vai fazer a prisão desse cidadão’
Informações colhidas do blog do Acélio.