Como árvores intactas às margens do Itapecuru são importantes, mas é preciso reconhecer que dentro da área urbana elas não estão por toda parte como deveria ser.
Ao redor da área são várias plantações onde a gente ver muito cuxá, quiabo e feijão. Como não há fiscalização elas se estendem até onde a água do rio permite. Todo ano tem vazante nas margens do Itapecuru.
Margens desprotegidas pela chamada mata ciliar resultam em rios cada vez mais assoreados.
https://youtu.be/Jq0Tr0LyhBc
Em Codó um exemplo de partes aterradas do leito tem se destacado porque é a primeira vez na história que isso acontece, ainda em junho, ou seja, longe do período rigoroso da falta de chuvas.
Quem passa pela passarela que liga o São Benedito à Trizidela se impressiona ao olhar o rio. Vê-se um lado com água corrente, um grande banco de areia no meio com árvores frondosas, e do outro lado, não há um pingo d’água sequer.
Quem passa lá de cima da ponte se assusta com esta imagem, uma novidade que entristece e preocupa atuais e futuras gerações.
A imagem que tem chocado muitos codoenses ainda não é de grande extensão, mas tem tamanho suficiente suficiente para servir de alerta.