Maranhão tem pior índice nacional de jovens que não estudam nem estão ocupados.

Segundo a pesquisa, 37,7% dos jovens maranhenses entre 15 e 29 anos estão nesta situação.

Ainda segundo o IBGE, em nível nacional, a parcela de jovens nesta situação foi menor que em 2020.

Ainda segundo o IBGE, em nível nacional, a parcela de jovens nesta situação foi menor que em 2020. 

SÃO LUÍS – Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o Maranhão é o estado da federação com o pior índice de jovens entre 15 e 29 anos que não estudavam nem estavam ocupados em 2021, o que representa 37,7% dos jovens maranhenses. Em todo o país, segundo a pesquisa ‘Síntese de Indicadores Sociais (SIS): Uma análise das condições de vida da população brasileira de 2021’, eram 12,7 milhões de pessoas nessa condição, o que representa um quarto (25,8%) dos jovens brasileiros.

Ainda segundo o IBGE, em nível nacional, a parcela de jovens nesta situação foi menor que em 2020 – ano de maior impacto da pandemia no mercado de trabalho, quando chegou a 28% –, mas ainda ficou acima dos 24,1% de 2019, antes de qualquer efeito da crise sanitária.

“Em 2021, mesmo com aumento da ocupação, isso não foi suficiente para fazer com que o patamar de jovens que não estudavam nem estavam ocupados ainda era superior ao dos anos do pré-pandemia”, afirma a analista do IBGE Betina Fresneda.

Neste estudo, o IBGE suspendeu o uso do termo nem-nem – nem estuda nem trabalha – para designar este grupo de jovens, com o objetivo de evitar a conotação pejorativa da expressão. A sugestão é para a utilização de um novo termo para descrever o grupo: neno, não estuda nem está ocupado.

“São jovens que não estudam nem trabalham no mercado de trabalho como ocupados. É um pouco pejorativo falar que o jovem que está fora do mercado de trabalho não trabalha. Ele pode fazer afazeres domésticos”, explica ela.

Na distribuição dos jovens entre 15 e 29 anos, a maior parcela é do grupo que só estava ocupado (36,7%), seguido pelo grupo que só estudava (26,6%), considerando também os dados de 2021. Já o menor grupo (10,8% dos jovens nesta faixa etária) era de quem estudava e estava ocupado.

O estudo do IBGE indica, ainda, que há uma desigualdade regional marcante na análise dos jovens que não estudam nem estão ocupados. De maneira geral, Estados do Norte e Nordeste tinham fatia maior de jovens nesta situação que na média nacional – com exceção de Rondônia (22,7%) –, enquanto Sudeste, Sul e Centro-Oeste tinham percentuais abaixo da média. A exceção, neste caso, é o Estado do Rio de Janeiro, em que 27,5% dos jovens entre 15 e 29 anos não estudavam nem estavam ocupados.

O Maranhão foi o Estado com pior índice, com 37,7% de seus jovens nesta condição. Na outra ponta, Santa Catarina foi o Estado com o menor percentual: apenas 12,5% de seus jovens não estudavam nem estavam ocupados em 2021.

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