A vereadora Leda Torres deu um passo histórico ao protocolar o Projeto de Lei que institui o Programa de Valorização de Meninas e Mulheres Negras no município de Codó.
A proposta nasce da urgência em enfrentar as desigualdades raciais e de gênero que, há décadas, limitam as oportunidades e direitos das mulheres negras — desde a infância até a vida adulta.
Com esse programa, Codó passa a olhar com mais responsabilidade e sensibilidade para uma parcela da população que sempre esteve na linha de frente das lutas, mas muitas vezes invisibilizada nas decisões políticas.
O programa tem como objetivos centrais:
✔️ Reconhecer a identidade, a cultura e a contribuição histórica das mulheres negras para a sociedade;
✔️ Ampliar oportunidades em áreas como educação, saúde, cultura, trabalho e segurança;
✔️ Combater de forma integrada e permanente o racismo, o sexismo e toda forma de violência.
Este projeto representa mais do que uma iniciativa legislativa — é um compromisso com o presente e com o futuro de Codó. É um ato de reparação histórica, de coragem política e de esperança viva.
Nas palavras e no coração da vereadora Leda Torres, está o desejo profundo de transformar vidas e construir uma cidade onde meninas e mulheres negras tenham voz, vez e políticas públicas que as respeitem e impulsionem seus sonhos.
O projeto segue agora para análise nas comissões permanentes da Câmara Municipal e, em breve, será apreciado por todos os vereadores.
Codó caminha rumo a um futuro mais justo, mais igualitário e mais humano.
Se quiser, posso adaptar esse texto para uma narração em vídeo com estilo afetivo e inspirador. Deseja isso?Se nós não nos valorizarmos, nunca teremos o nosso espaço enquanto mulheres negras. Tudo já é mais difícil sendo mulher — e sendo mulher preta, é ainda mais desafiador.
É nítido como nosso espaço é limitado.
E quando temos uma parlamentar mulher, que conhece o seu lugar de fala e tem coragem de levantar a nossa bandeira, devemos tirar o chapéu. Pouquíssimos vereadores entendem a importância desse projeto para Codó.
“Porque quanto mais alto eu cheguei, menos mulheres negras eu encontrei .”
— Ramyria Santiago**